sábado, 28 de maio de 2011

Estrela solitária com três milhões de vezes o brilho do Sol é encontrada.

Uma estrela extraordinariamente brilhante, porém isolada, foi encontrada numa galáxia próxima - a estrela é três milhões de vezes mais brilhante que o Sol. Todas as “super-estrelas” anteriormente descobertas foram encontradas em aglomerados estelares, mas este farol brilha com um esplendor solitário. A origem desta estrela é misteriosa: será que se formou isolada ou foi ejetada de um aglomerado? Qualquer destas hipóteses põe à prova o conhecimento dos astrônomos sobre a formação estelar.

Uma equipe internacional de astrônomos [1] utilizou o Very Large Telescope do ESO para estudar detalhadamente a estrela VFTS 682 [2] situada na Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia vizinha da Via Láctea. Ao analisar a radiação da estrela, com o instrumento FLAMES do VLT, descobriu-se que esta estrela possui 150 vezes mais massa do que o Sol. Até agora estrelas como esta só tinham sido encontradas nos centros muito densos de aglomerados estelares, mas a VFTS 682 encontra-se isolada.

Detectores de infravermelho do Spitzer viu uma chuva de cristais na estrela LÚPULO-68.

Minúsculos cristais de um mineral chamado olivina verde estão caindo como chuva sobre uma estrela emergente, de acordo com as observações de Spitzer da NASA.

Esta é a primeira vez que os cristais têm sido observados nas nuvens empoeiradas de gás que colapsam em torno de estrelas em formação. Os astrônomos ainda estão debatendo como os cristais chegaram lá, mas os culpados mais prováveis são jatos de gás que estão explodindo longe da estrela embrionária.
"Você precisa de temperaturas tão quentes como a lava para fazer estes cristais", disse Tom Megeath da Universidade de Toledo, em Ohio. "Nós propomos que os cristais foram cozidos perto da superfície da estrela em formação, em seguida, transportadas para dentro da nuvem onde as temperaturas são muito mais frias e, finalmente, caiu de novo, como glitter."

Quantidade de água no núcleo da lua poderá ser 100 vezes maior do que se pensava anteriormente.

A Lua não é seca. Na verdade, partes do interior do satélite contêm mais água que regiões inteiras do manto da Terra. São 3,5 bilhões de bilhões de litros, água suficiente para encher o mar do Caribe, uma quantidade 100 vezes maior que o imaginado, de acordo com estudo que analisou amostras de magma contido dentro de pequenos cristais, trazidos da missão Apollo 17, há quase 40 anos.

A descoberta põe em questão a teoria mais aceita para a formação da Lua. Nela, um impacto gigante de um corpo celeste do tamanho de Marte teria colidido com a Terra e os detritos fundidos deste impacto formaram a Lua. No entanto, o grande impacto teria que ter gerado altas temperaturas, o que conflita com a nova descoberta de água no interior lunar.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Aglomerado de estrelas NGC 2259 é captada em infravermelho pelo WISE.

Aglomerados de estrelas, como as Plêiades são considerados alguns dos mais belos objetos no céu. Nesta imagem obtida pela Wide-field Infrared Survey Explorer (WISE) da NASA, o aglomerado de estrelas NGC 2259 é ofuscada pela poeira e estrelas vizinhas que brilham na luz infravermelha.
Aglomerados de estrelas são grupos de estrelas que se mantem juntas pela gravidade. Aglomerados de estrelas maiores, com centenas de milhares ou milhões de estrelas tendem a assumir formatos esféricos e são chamados de aglomerados globulares. Aglomerados estelares abertos com até alguns milhares de estrelas são de formato mais irregulares. NGC 2259 é um exemplo de um aglomerado aberto onde as estrelas estão ligeiramente desorganizadas.

Materia Negra ou Escura

Na cosmologia, matéria escura (ou matéria negra) é uma forma postulada de matéria que só interage gravitacionalmente (ou interage muito pouco de outra forma). Sua presença pode ser inferida a partir de efeitos gravitacionais sobre a matéria visível, como estrelas e galáxias.
No modelo cosmológico mais aceito, o ΛCDM, que tem obtido grande sucesso na descrição da formação da estrutura em larga escala do universo, a componente de matéria escura é fria, isto é, não-relativístiva. Nesse contexto, a matéria escura compõe cerca de 23% dadensidade de energia do universo. O restante seria constituído de energia escura, 73% e a matéria bariônica, 4%.

As observações de sistemas astrofísicos que indicam a existência de matéria escura são diversas e muitas vezes baseadas em técnicas experimentais diferentes. São exemplos clássicos dessas observações: as curvas de rotação planas de galáxias, a aplicação do teorema do virial a aglomerados de galáxias e a análise das anisotropias da radiação cósmica de fundo.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Vamos falar um pouco sobre a Teoria - M

Dimensões da Teoria - M

Teoria-M é uma teoria que unifica as cinco diferentes Teorias das cordas. Essa teoria diz que tudo, matéria e campo, é formada por membranas, e que o universo flui através de 11 dimensões. Teriamos então 3 dimensões espaciais (altura, largura, comprimento), 1 temporal (tempo) e 7 dimensões recurvadas, sendo a estas atribuídas outras propriedades, como massa e carga elétrica.

Na mais absoluta profundidade da dimensão espacial, que aparentemente é plana e sem nenhuma ruptura, ocorrem os mais terríveis frenesis(turbulências) e isso impede uma conciliação amigável entre a Relatividade e a Mecânica Quântica. Como a Teoria Quântica até boa parte do século XX era de Campo, baseada em partículas puntiformes, a relatividade tornava-se difícil de ser incorporada à teorias microscópicas.


Mas afinal o que é Astrofísica?


Blue Sun
Astrofísica é o ramo da Astronomia que lida com a Física do Universo, incluindo suas propriedades físicas (luminosidade, densidade, temperatura,composição química) de objetos astronômicos como estrelas, galáxias e meio interestelar, e também das suas interações. Na prática, pesquisas astronômicas modernas envolvem uma quantia substancial da Física teórica e experimentos práticos.
A Astrofísica não deve ser confundida com a Cosmologia, esta se ocupa da estrutura geral do universo e das leis que o regem num sentido mais amplo, embora sob muitos aspectos ambas seguem um caminho paralelo, algumas vezes considerado redundante.