segunda-feira, 6 de junho de 2011

Cientistas Europeus mantiveram presa antimatéria por tempo recorde na Suíça

O Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês) anunciou neste domingo em Genebra que cientistas do grupo conseguiram pela primeira vez obter átomos de antimatéria durante mais de 16 minutos, um tempo suficiente para começar a estudar suas propriedades em detalhe.
"Conseguimos manter os átomos de anti-hidrogênio durante mil segundos. Isso é suficiente para poder começar a estudá-los, mesmo com a pequena quantidade deles que conseguimos captar até agora", disse o porta-voz do chamado experimento Alpha, Jeffrey Hangst, vinculado ao Cern.

domingo, 5 de junho de 2011

Molécula de açúcar no espaço pode abrir caminho para vida alienígena

O açúcar orgânico, molécula que está diretamente ligada à origem da vida, foi detectado em uma região da nossa galáxia, onde planetas habitáveis ​​poderiam existir. Utilizaando o rádio telescópio IRAM na França, uma equipe internacional de cientistas descobriram esta molécula em uma região do espaço que é massiva em formação de estrelas, a cerca de 26.000 anos-luz da Terra.

"Esta é uma descoberta importante, primeira vez que o Gliceraldeído, um açúcar básico, tem sido detectado perto de uma região de formação de estrelas, onde os planetas que poderiam abrigar a vida possam existir", disse Serena Viti, uma das autoras da descoberta.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Nasa libera novas imagens em 3D de Marte

A sonda Opportunity enviou novas imagens de Marte, disponibilizadas em 3D pela Nasa. A imagem feita em 12 de maio mostra a cratera Skylab, uma das muitas pelas quais o veículo de exploração terrestre passou.
Imagem feita em 12 de maio mostra a cratera Skylab


Com 9 metros de diâmetro, ela foi batizada em homenagem á primeira estação espacial americana e é uma das mais novas registradas pela sonda - acredita-se que possua apenas 100 mil anos.
Em 88 meses no planeta vermelho, o veículo terrestre Opportunity já percorreu mais de 30 km, ou 50 vezes a distância originalmente planejada. Sua missão agora é chegar à cratera Endeavour, com 22 km de diâmetro. Em abril de 2004, a Opportunity e sua sonda gêmea, Spirit, completaram a missão programada de três meses em Marte.

Desde então, as duas continuaram as explorações durante anos, mapeando a superfície marciana e buscando lugares que pudessem ter sido propícios para o surgimento da vida. A Spirit, no entanto, perdeu contato com a Terra em março de 2010.

Fonte: Nasa

Nasa tenta descobrir quais são os elementos principais do universo

Além de seis tripulantes, o ônibus espacial Endeavour decolou para sua missão final levando ao espaço uma máquina de detecção científica que custou cerca de dois bilhões de dólares, financiado por 16 nações da distribuídas pela Europa, Ásia e América do Norte ,  o equipamento é o Espectrômetro Magnético-Alfa (AMS, na sigla em inglês). Trata-se de uma sonda de seis toneladas, que será acoplada à Estação Espacial Internacional (ISS) e fará medições de partículas que bombardeiam a Terra, também conhecidas como raios cósmicos. Essas partículas, originadas por diferentes fontes no universo, deixam rastros únicos, que podem dizer aos cientistas do que o universo é realmente feito.

Os especialistas ainda não sabem exatamente do que são feitos todos os componentes fundamentais do cosmo. Sabe-se, por exemplo, que o universo possui três ingredientes principais. O primeiro deles é uma velha conhecida do homem: a matéria visível. São partículas que formam os tijolos fundamentais dos átomos, planetas e estrelas. Tão massivos são os corpos celestes e tão onipresentes são os átomos que seria natural assumir que a maior parte do universo é composta por matéria visível, certo? Mas não. Apenas 5% dele é matéria visível. O restante é ocupado pelos outros dois ingredientes — a matéria escura e a energia escura. São manifestações exóticas da natureza e quase nada conhecidas pelo homem. A audaciosa tarefa do AMS será ajudar os cientistas a entender do que são feitos esses 95% do universo.

Duas estrelas perto da morte renascem como uma só estrela na constelação de Cetus a 7.800 anos-luz de distância

As anãs brancas são estrelas mortas que compactam a mesma quantidade de matéria que o nosso sol em uma bola do tamanho da Terra. Os astrônomos descobriram há pouco um par incrível de anãs brancas que giram em torno de si uma vez a cada 39 minutos. Este é o período mais curto de par de anãs brancas que se tem registro. Daqui a alguns milhões de anos elas colidirão e fundirão para criar uma única estrela.
"Estas estrelas já viveram uma vida plena. Quando elas se fundem, elas vão literalmente 'renascer' e desfrutar de uma segunda vida", disse o astrônomo Smithsonian Mukremin Kilic (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics), autor da importante descoberta.


Das 100 bilhões de estrelas na Via Láctea, apenas um punhado anãs brancas que se fundiram e se tornaram uma única estrela são conhecidas. A maioria foi encontrada por Kilic e seus colegas.

Endeavour aterrissa com sucesso ao final de sua última missão no espaço

A nave Endeavour aterrissou nesta quarta-feira sem percalços no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, ao término de sua última missão à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) antes de ser retirada de circulação. Após a chegada da Endeavour, que estreou em 1992, haverá apenas mais uma missão antes do fim da era das naves.

A última missão de uma nave espacial americana está programada para 8 de julho, quando a Atlantis seguirá com sua carga de equipamentos e provisões à ISS. A estação, que tem uma tripulação permanente a 385 quilômetros da Terra, é um programa internacional de US$ 100 bilhões do qual participam 16 nações.
Com a missão desta quarta-feira, a Endeavour somou 299 dias de operações com 12 visitas à ISS e o transporte de 173 astronautas. Nesta última missão, a tripulação foi formada pelo comandante Mark Kelly, o piloto Gregory Johnson, e os especialistas de missão Michael Fincke, Greg Chamitoff, Andrew Feustel, e o astronauta Roberto Vittori, da Agência Espacial Europeia.

Fonte: Nasa

Astrônomos de Harvard desenvolveram técnica capaz de descobrir a verdadeira idade das estrelas

Para muitas estrelas de cinema, sua idade é um segredo bem guardado. No espaço, o mesmo acontece com as estrelas reais. Tal como o nosso Sol, a maioria das estrelas quase não sofrem mudanças visíveis na maior parte de suas vidas. Então, como podemos dizer se uma estrela tem um bilhão ou 10 bilhões de anos? Astrônomos podem ter encontrado uma solução - medindo o giro estrelar.
"A Rotação de uma estrela diminui progressivamente com o tempo, como um pião que gira sobre uma mesa, e pode ser usado como um relógio para determinar a sua idade", diz o astrônomo Soren Meibom do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica.

sábado, 28 de maio de 2011

Estrela solitária com três milhões de vezes o brilho do Sol é encontrada.

Uma estrela extraordinariamente brilhante, porém isolada, foi encontrada numa galáxia próxima - a estrela é três milhões de vezes mais brilhante que o Sol. Todas as “super-estrelas” anteriormente descobertas foram encontradas em aglomerados estelares, mas este farol brilha com um esplendor solitário. A origem desta estrela é misteriosa: será que se formou isolada ou foi ejetada de um aglomerado? Qualquer destas hipóteses põe à prova o conhecimento dos astrônomos sobre a formação estelar.

Uma equipe internacional de astrônomos [1] utilizou o Very Large Telescope do ESO para estudar detalhadamente a estrela VFTS 682 [2] situada na Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia vizinha da Via Láctea. Ao analisar a radiação da estrela, com o instrumento FLAMES do VLT, descobriu-se que esta estrela possui 150 vezes mais massa do que o Sol. Até agora estrelas como esta só tinham sido encontradas nos centros muito densos de aglomerados estelares, mas a VFTS 682 encontra-se isolada.

Detectores de infravermelho do Spitzer viu uma chuva de cristais na estrela LÚPULO-68.

Minúsculos cristais de um mineral chamado olivina verde estão caindo como chuva sobre uma estrela emergente, de acordo com as observações de Spitzer da NASA.

Esta é a primeira vez que os cristais têm sido observados nas nuvens empoeiradas de gás que colapsam em torno de estrelas em formação. Os astrônomos ainda estão debatendo como os cristais chegaram lá, mas os culpados mais prováveis são jatos de gás que estão explodindo longe da estrela embrionária.
"Você precisa de temperaturas tão quentes como a lava para fazer estes cristais", disse Tom Megeath da Universidade de Toledo, em Ohio. "Nós propomos que os cristais foram cozidos perto da superfície da estrela em formação, em seguida, transportadas para dentro da nuvem onde as temperaturas são muito mais frias e, finalmente, caiu de novo, como glitter."

Quantidade de água no núcleo da lua poderá ser 100 vezes maior do que se pensava anteriormente.

A Lua não é seca. Na verdade, partes do interior do satélite contêm mais água que regiões inteiras do manto da Terra. São 3,5 bilhões de bilhões de litros, água suficiente para encher o mar do Caribe, uma quantidade 100 vezes maior que o imaginado, de acordo com estudo que analisou amostras de magma contido dentro de pequenos cristais, trazidos da missão Apollo 17, há quase 40 anos.

A descoberta põe em questão a teoria mais aceita para a formação da Lua. Nela, um impacto gigante de um corpo celeste do tamanho de Marte teria colidido com a Terra e os detritos fundidos deste impacto formaram a Lua. No entanto, o grande impacto teria que ter gerado altas temperaturas, o que conflita com a nova descoberta de água no interior lunar.